O remédio obsoleto

Criatividade, imaginação, descobrir outros universos, descobrir-se, ter novos sonhos, manter a mente aberta, criar... Essas são algumas das fantásticas coisas que a leitura oferece. Além de prazer e entreterimento ela também proporciona cultura, aprendizado e formação, entre outros.
A leitura é uma mágica. É uma forma de sair do cotidiano monótono e pacato e entrar em mundos distintos e extraordinários, com personagens muitas vezes comuns e semelhantes às pessoas, mas com tantas características e vivências diferentes e maravilhosas que levam o leitor à uma afinidade e admiração com o personagem. O ato de ler faz as pessoas notarem fatos que o dia a dia não os deixa notar. As pessoas, muitas vezes, desejam ser como os heróis da história e começam a mudar, progredir e desafiarem o desconhecido.
Além de ser um hábito prazeroso é também uma forma de aprendizagem. O individuo que lê mais desde a alfabetização tem mais desenvoltura ao falar e escrever, pois ao ler ele apreende as palavras lá escritas e começa a criar um extenso vocabulário. Além disso, as pessoas que lêem tem maior raciocionio, conhecimento e maior capacidade de interpretação.
Hoje em dia, o livro visto aos olhos dos jovens contemporâneos, tornou-se algo obsoleto. E é, comparado às vastas tecnologias modernas. Mas o ato de ler, emocionar-se e compreender uma história nunca será antigo demais para ser feito. A leitura quebra as barreiras sociais, pois ninguém é novo, velho, diferente social e etnicamente demais para começar a ler, aprender e se deixar levar pelas maravilhas que um livro pode proporcionar.
A leitura é um remédio que todos, sem restrições, deveriam tomar. Pois faz as pessoas verem o mundo com outros olhos e as muda a partir do íntimo. É uma forma de caminhar em frente, com uma visão mais ampla do mundo e da sociedade. O hábito de ler é primordial para a formação de um cidadão.

Ana Carolina Garrana