segunda-feira, janeiro 26, 2009

A humanidade é desumana

Pensemos, as pessoas não são nada. O que importa é você, as pessoas só pensam em si. Raras são aquelas pessoas que, verdadeiramente, se importam com as outras ao seu redor.
Há pessoas tão diferentes neste mundo: louras, brancas, morenas, negras, americanas, africanas, canadenses, brasileiras, chinesas, ruivas, albinas... Enfim, há tantos tipos, tantas etnias, tantos jeitos, pensamentos, ideologias diferentes. Porém todos são de alguma forma iguais. Todos são humanos, todos tem pensamentos, sentimentos, coração, qualidades, defeitos... Mas, diante de tantas igualdades, o homem insiste em se julgar melhor do que o outro e pisar, massacrar, matar... Por que? Por que isso? Não existe melhor, nem pior, apenas diferente. Diferente mas que, ao mesmo tempo, tem tantas partes iguais.
Você pode ser melhor do que uma pessoa em certa questão, mas a outra pode ser melhor que você em tantas outras coisas. Mas o que isso quer dizer? Que temos destinos diferentes? Vidas diferentes? Mas só por causa disso devemos julgar o outro? Se julgamos o próximo, então estamos dando o direito de sermos julgados. Mas, agora te pergunto, você gostaria de ser julgado e rotulado? Acho que não. Então, pense bem nas suas ações.
Levemos em consideração as Guerras Mundiais. Alemães achando que judeus eram ratos, vangloriando sua nação, matando, torturando, dilacerando pessoas. Só porque eram diferentes de alguma forma. Eles queriam uma raça perfeita -loiros, de olhos claros, alemães-, mas se pensarmos na ironia Hitler não era loiro, nem tinha olhos claros. Ele na verdade odiava o que ele era, ele não gostaria de ser o que ele foi. Ele queria acabar com todos os iguais a ele. Então, vendo este caso, podemos afirmar que quem impõe defeitos ao próximo está colocando pra fora os seus próprios defeitos, que não quer admitir que tem.
Então, paremos de julgar quem quer que seja, seja lá qual for sua religião, cor, nacionalidade. Quem julga é a consciência de cada pessoa. Você não é Deus. Ponha isso na sua cabeça. Pense em seus atos, reveja suas ações, concerte seus defeitos. Faça a reforma interior. Pois se você a fizer, se o seu vizinho a fizer, se todos de seu prédio, de sua rua a fizerem, estaremos ai mudando o mundo, mudando para melhor. Sem precisar impor, mandar, fazer coisas das quais não temos direito nem de pensar em fazer.
Enfim, reformemos nosso interior.
Ana Carolina Garrana.